Dentro do corpoema*
minha rima pulsa vermelha
e fica ainda mais rubra
quando seu verso me busca
e na minha veia lateja
conjugando um verbo interno
no caderno sobre a mesa.
* Roubei a palavra no Contratempo (da Rayanne, a moça das estrelas)
segunda-feira, 30 de abril de 2007
domingo
A manhã se manifesta
plena de promessas
e me atravessa: a primeira
... se revela anfitriã
nesta janela estrangeira
plena de promessas
e me atravessa: a primeira
... se revela anfitriã
nesta janela estrangeira
sábado, 21 de abril de 2007
pensamentos distantes
Penso em você
se, em vão,
a mão se perde à procura
da pele
por baixo da blusa
Penso em você
se a língua engole
(com um esforço engasgado)
o gosto mutilado
... do seu nome
Penso em você
se a saliva no íntimo
seca à espera
do seu líquido
e o lábio anuncia
faminto
o naufrágio
ainda explodindo...
se, em vão,
a mão se perde à procura
da pele
por baixo da blusa
Penso em você
se a língua engole
(com um esforço engasgado)
o gosto mutilado
... do seu nome
Penso em você
se a saliva no íntimo
seca à espera
do seu líquido
e o lábio anuncia
faminto
o naufrágio
ainda explodindo...
domingo, 1 de abril de 2007
último poema
Abro mão
do seu pouco-caso
da sua falta de tato
o minguado abraço
Prefiro guardar
a lembrança mínima
a saudade tímida
a distância física
Levo comigo apenas
os sonhos que você não prometeu
os versos que ainda são seus
meu poema de adeus
do seu pouco-caso
da sua falta de tato
o minguado abraço
Prefiro guardar
a lembrança mínima
a saudade tímida
a distância física
Levo comigo apenas
os sonhos que você não prometeu
os versos que ainda são seus
meu poema de adeus
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