segunda-feira, 23 de agosto de 2010

para ti (um porto novo)

enquanto isso...
escrevo um poema mudo
que parece (ab)surdo
e rabisco
teu nome
no meu corpo
quando a fome
do encontro
me atiça
e eriça as lembranças
do mar


São saudades
de novo
do porto
do corpo novo

4 comentários:

José Rosa (ZeRo S/A) disse...

Hum...algo novo no front? Poema provocador...

J.F. de Souza disse...

afinal, navegamos pra isso mesmo:
desvendar o mar
e ancorar em novos portos

Thales Capitani disse...

.

Num porto
os amores
digo
os navios mudam
mas singelo e estático
sempre aberto está o porto.

Anônimo disse...

Como tatuagem no corpo.
Gosto muito da sua poesia. Consigo SENTIR !!!
Bj gde.