sexta-feira, 24 de setembro de 2010

poema mútuo

Fizemos da paciência
nossa virtude plena
num tempo desmedido,
marcado pela ampulheta do vinho,
bebemos sorrisos
tragamos urgências
inaugurais
misturando
inconsequências iguais

sobre os lençóis,
sóbrias inverdades:
nus, somente nós


embriagados de encanto
nos degustamos
entretanto...

2 comentários:

andre luis gabriel disse...

enologia? ah, por aqui ela ganhou um pouco mais de sentidos, se é que você me entende (tenho certeza que sim). beijo dionísica poeta

Anônimo disse...

Sabe como eu acho tuas palavras deliciosas? Adoro quando vc escreve, sempre leio..

E agora não podia deixar de ser surpreendente...

Beijos