Vejo o relógio
... que persiste
em desapontar impressões...
se Dalí declaro,
na memória:
Kahlo!
(Desculpem a falta de post!!!
Os dias voam... e o tempo parece que passa mais rápido do que sempre!
Quando as coisas se normalizarem, prometo "deliciosos" versos... rs)
terça-feira, 27 de março de 2007
terça-feira, 13 de março de 2007
a água e o vinho
Eu: pálida
Ele, tinto
Na taça ácida
Inebriado instinto
Eu: sede
(verto indiscreta)
ele, brinde
(não resiste à entrega)
Eu: rubra
Ele, líquido
Os dois em úmida mistura
De gosto cítrico
Eu: escandalosa
Ele, silencioso
Num tilintar que afoga
O mesmo gozo
Ele, tinto
Na taça ácida
Inebriado instinto
Eu: sede
(verto indiscreta)
ele, brinde
(não resiste à entrega)
Eu: rubra
Ele, líquido
Os dois em úmida mistura
De gosto cítrico
Eu: escandalosa
Ele, silencioso
Num tilintar que afoga
O mesmo gozo
sábado, 3 de março de 2007
passo a passo
Lado a lado
Nos tocamos...
e trocamos a falta do tato
pelo contato guardado
no mesmo abraço
Boca a boca
A saliva de uma língua
Rouba a da outra
E roça e ronda
E me excita
se desliza com sua ponta
Pouco a pouco
Eu ouso... e pouso
Sobre seu peso
E ponho meus pêlos
entre seus dedos
Corpo a corpo
O encontro:
um desejo dentro do outro
um movimento em cadência
No silêncio, um só gosto:
A iminência do gozo
Nos tocamos...
e trocamos a falta do tato
pelo contato guardado
no mesmo abraço
Boca a boca
A saliva de uma língua
Rouba a da outra
E roça e ronda
E me excita
se desliza com sua ponta
Pouco a pouco
Eu ouso... e pouso
Sobre seu peso
E ponho meus pêlos
entre seus dedos
Corpo a corpo
O encontro:
um desejo dentro do outro
um movimento em cadência
No silêncio, um só gosto:
A iminência do gozo
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