para tecer
um verso
não meço
(nem apresso)
a rima
não presto
atenção
à forma
não penso em pôr
o poema em fôrma
sou antiestética
sem métrica
mesmo assim
não sou concreta
nem me presto
a seguir as regras
me percebo
como um blefe
um plágio
um placebo
criação inútil
e frágil
lírica em demasia
diante do poema
não sou poeta
me sei apenas
poesia
Um comentário:
Lindo poema.
Parabéns Sandra.
G C
Postar um comentário