Suaves teus versos femininos
Adornam páginas experimentais
Navegam o Outro por destinos
Dentro encontram sobrenaturais
Ruínas deixam de ser meras ruínas
Acender poesia por peitos mortais
Regência é caminho do verbo
Elevar-te-ei aos substantivos
Gentilezas de porto cais
Imerso meu cuore cativo
Nem liberdade quer mais
Ainda respira entre os vivos
Melhor é deixar mergulhar
Universo meu cantinho seu
Luzes acesas ao seu poe-mar
Hão de ser bem mais que luzes
Eis-me aqui peixinho a nadar
Rasgo o verbo, ler-te maná
* Presente de Sergio Frank, meu convidado no Blog de 7 cabeças que estava desistindo de postar estas maravilhas! Obrigada, Moço.
Aproveito para divulgar seu novo endereço: ele agora se mostra em Atalhos periféricos
segunda-feira, 23 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
una milonga
na melodia
sem harmonia
das notas
que, no meu corpo,
só você toca:
um tema,
no improviso
jazz na rima
e sua estrela
... brilha
num blues sustenido
enquanto eu
quase-soul
sem harmonia
das notas
que, no meu corpo,
só você toca:
um tema,
no improviso
jazz na rima
e sua estrela
... brilha
num blues sustenido
enquanto eu
quase-soul
sábado, 7 de março de 2009
intertextualidade
Versos que passam
entre a tua
e a minha boca
e escapam...
Palavras que se perdem
no silêncio que grita
em cada linha...
e fenecem...
Eu te escreveria um poema
usando a grafia
que rima meu desejo
com tua simbologia...
entre a tua
e a minha boca
e escapam...
Palavras que se perdem
no silêncio que grita
em cada linha...
e fenecem...
Eu te escreveria um poema
usando a grafia
que rima meu desejo
com tua simbologia...
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