quarta-feira, 10 de novembro de 2010

duelo verbal

Sou como rima imperfeita,
musa maldita que se deita
com tuas taras desmedidas
... tuas frases indecisas
Sou, dos teus versos, a prosa,
a poesia que do teu verbo jorra
quando goza

Juntos, somos parceria:
armadilha e escrita
Uma crônica incompleta
ou palavras complexas
Somos discretas inverdades
Numa sintaxe desconexa:
Sou teu meio-termo
És minha rara-metade

Um comentário:

Alfredo Rangel disse...

Regina, delícia de poesia. Delícia de blog. Um verdadeiro gozo. Tenho de te linkar.

Beijo

Rangel