domingo, 1 de abril de 2007

último poema

Abro mão
do seu pouco-caso
da sua falta de tato
o minguado abraço

Prefiro guardar
a lembrança mínima
a saudade tímida
a distância física

Levo comigo apenas
os sonhos que você não prometeu
os versos que ainda são seus
meu poema de adeus

18 comentários:

Rayanne disse...

Tão plena quanto?!?

Meu pai do céu, mudaram a lei das equivalências!!! Eu aqui, aprendendo contigo. Linda, a festa. Linda você. Delicada e forte, como a poesia deve ser.

Fica aquele alfinete atravessado fundo nas idéia, prá lembrar que doce também é dor, e que a vida é escrita em vermelho. Era prá ser tão mais. Mas. Né(?!)

***Estrelas te esperando***

Anônimo disse...

Ahn...

Vc sabe como me encontrar...

Beijos

Anônimo disse...

E a menina, feita em versos, abriu mão e deixou cair um poema-adeus. Deus ficou na boa, pois viu que não era com ele. Riodaqui. água e beijo meu. Paulo Vigu

Elaine Lemos disse...

Que tristinho... Mas que bom que foi publicado no dia 01.04... Então não é adeus.

Espero que esteja curtindo a nova fase!

Beijos!

Anônimo disse...

Lindo, querida...
Um adeus nem sempre é definitivo, porém... às vezes é um até-logo prolongado e doído... às vezes é um obrigado escondido...

Anônimo disse...

Adeus... até logo... volte logo, até a próxima e que a próxima seja bem próxima...

Anônimo disse...

Só queria agora te dar um abraço. Nada minguado. Mas esse abraço que não posso te dar, quero que o sinta. E sinta também que o pouco caso, a falta de tato, não te farão falta. Vai, e arrasa em Curitiba. Se encontra por lá. Logo, logo, iremos encontrá-la. Lá. Te adoro!!! Beijos mil!!!

Anônimo disse...

Lindos versos. Melancólicos. :)

Gosto muito dos teus escritos.

Bjuss

Késia Maximiano disse...

bastante forte o teu poema
gostei =)
lindo o blog
bjos

Lunna Guedes disse...

Nossa! É um adeus? Espero que seja um até breve... Foi profundo e quase indiferente... Ausente!
Bem, volte...

Anônimo disse...

talvez ninguém mereça tanto... entretanto, que graça teria se de tanto em tanto, não nos esparramássemos por algum canto, engolindo um enorme pranto por alguém que nunca foi diabo, tampouco santo

Anônimo disse...

li este várias vezes, impressão de que o título é uma contradição a todo este teu talento. Beijos

Luzzsh disse...

"Adeus" é sempre abre-alas...começo, do início, de novo.

Beijos...

Leandro Jardim disse...

quantos são os merecedores
de últimos poemas?
belos assim?
poucos!


lindo, querida Sandra

mg6es disse...

despida numa despedida.

belo.

bjss

Bruno Cazonatti disse...

Te li na Fanzine, viciei...

Beijos
Bruno

moacircaetano, todo prosa! disse...

Tudo bem, vc mudou, eu sei!
Mas não tem o direito de nos privar da sua poesia não!
BEijos!!!!!!!!!!!!!!!!

Juliana Pimentel Pestana disse...

Joga pro alto na rua nua... vazia.

Joga pro vento o que te entristece e se voltar na testa é pq era seu e será de outra forma.

Tempos longe daqui, mas sempre quando volto me vejo aí, ó... nos seus versos.

Bjos meus.