Não sei o que há em mim
Que é tão teu como o silêncio
E lateja e entrega e tolera...
Talvez seja a distância de pele
Esse tato quase volátil
Expresso na ponta do lápis
Quem sabe um suspiro breve
Que o papel guarda no quarto
Não sei o que em mim
Leva a ti...
Que sempre foge
Nos dias que brilhamos
O hesitante entusiasmo
Único consolo:
O gozo impregnado
No corpo:
O mesmo orgasmo
Não sei o que
Fica
De ti...
Em mim
Que sempre falta
13 comentários:
"Eu conheço todos os seus medos
Parece que são meus
Deve ser como ter dois pés esquerdos e falar com Deus" Ah... nem tudo vai passar, alguma coisa sempre sobra,ah... nem tudo vai mudar, alguma coisa sempre fica pra nos lembrar" Riodaqui ao mar e um beijo em você.
Laços que o tempo não desfia, não enfraquece, no máximo desbota um pouco.
A gente que confiava tanto no tempo;
ás vezes é um pouco frustrante.
Bom te ver aqui, Sandra.
"Não sei o que
Fica
De ti...
Em mim
Que sempre falta"
que maravilha, tanto em tão pouco. Minha flor, em seu modo de escrever vc é insuperável. beijocas
Soprando baixinho, eu arrisco,
Suponho de ti que fica, na pele arisco
É mesmo esse estranho
A que chamamos amor...
***Estrelas, bela!***
Sempre vai faltar algo, sempre...
por isso ser feliz com o imediato!
beijos, moça-que-eu-não-tenho-mais-o-telefone! rs...
Falando em "falta"....
...tudo bem por aí?
:)
Beijos.
Com certeza é prazer, Sandra, que, por mais que se tenha, sempre se quer mais. Um beijo.
Eita, que essa moça sabe escrever um desejo...
Sempre tão lindos teus poemas
escritos enquanto a carne inda lateja quente...
...há sempre um espaço feito tempo quando as palavras se tornam silêncios...
A busca pela ambigüidade é a característica marcante de um bom poeta. Parabéns
Antônio Alves
Palmas, muitas palmas para você...beijo grande.
San, querida: como estão as coisas por aí??? Bom adorei o poema, o que vc. não sabe... ou sabe e muito é que tudo isso é amor, ou não???? beijinhos com muitas saudades kathy
sei lá,
é um num sei quê,
faz tempo
que em mim
só faz você.
voltei.
:)
bjsss
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