domingo, 11 de janeiro de 2009

babel

Converso
Com tua prosa
Sem nexo...
Oblíqua
E poliglota
Falo...
teu rígido
e vernáculo
Vocábulo:
Lírico dialeto
Que minha língua
Decora

9 comentários:

J.F. de Souza disse...

entender
não é preciso
mas sim
sentir

Flávia disse...

a língua decora; o corpo verbaliza.

Um beijo, dona poetisa :)

Anônimo disse...

oi! eu de novo por aqui. mais uma vez também fazendo loas as teus escritos sintéticos. beijos e ótimo 2009

Alexandre Beanes disse...

feito verso
verbalizo
declamo
falo em riste
apontando a boca
deleitam-se rimas
estrofes
sonetos
por caminhos de sombra
doce
cama

vira-se, deita, frente e versa
como se fosse feita de.



(passo tempos sem vir aqui te ler, mas sempre me delicio quando me permito esse prazer).

beijos

José Rosa (ZeRo S/A) disse...

Gostei do jogo de palavras...Delicioso...

Anônimo disse...

Essa babel é pura polissemia, não é, Sandrinha. Também desejo a você um feliz 2009, cheio das mais férteis metáforas. Um beijo.

Sabrina Sanfelice disse...

As palavras difíceis soam como aquelas mulheres lindas, discretas, que usam roupas que não mostram nenhum centímetro: temos mais atração pelo desconhecido, ainda mais de for belo...

mg6es disse...

bolero bem executado.

=]

:*

Periféricos Atalhos disse...

Que beleza de poema, Sandra.