sábado, 11 de dezembro de 2010

anônimo

Teu nome
na minha língua
é silêncio corrosivo
falo que os lábios calam
quando teu verbo discorre
sob a seda do meu vestido

Teu nome
na minha boca
é ausência de som
sal que os olhos molham
quando tua verve escorre
e me borra o batom

5 comentários:

Alfredo Rangel disse...

Linda poesia. Forte e inspirada.
alfredocrangel@gmail.com

beijo

andre luis gabriel disse...

olha só, mudou o visual ... beleza pura minha cara poeta. as letras continuam no caminho do limite entre poesia e corpoesia, coisa que fazes magistralmente. beijos

Camila disse...

muito bom, adorei

Katrina disse...

Mas seu nome também pode ser um grito

Unknown disse...

Ai, q delícia!
Adoro ler-te...

beiJOYs carinhOSOS

Joyce Néia