Na manhã vazia
A liturgia clama
Por nossa rima profana
Crucificado
Ao seu lado,
Meu corpo pede
Que eu permaneça
Enquanto eu rezo
Para que você
Milagrosamente
Aconteça
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
defeitos meus
Te quero
(Não dissimulo)
Me entrego
E me acostumo
Depressa
Com o gosto
E o cheiro
de promessa
Que teu corpo
deixa
na cama
onde te deitas
(Não dissimulo)
Me entrego
E me acostumo
Depressa
Com o gosto
E o cheiro
de promessa
Que teu corpo
deixa
na cama
onde te deitas
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
SARAU DA AVANHANDAVA
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
fala ciosa
Se você
"deixar comigo",
alicio sua libido:
fixo o castanho
dos seus olhos
no meu casto olhar
pouso meu verso
quase inibido
no seu gesto
mais vulgar
aceso seu corpo,
mantenho-o quente
e teso e pronto
num jogo iminente
que suponho
se me abrigo
(num abraço)
no afago incisivo
do seu falo
"deixar comigo",
alicio sua libido:
fixo o castanho
dos seus olhos
no meu casto olhar
pouso meu verso
quase inibido
no seu gesto
mais vulgar
aceso seu corpo,
mantenho-o quente
e teso e pronto
num jogo iminente
que suponho
se me abrigo
(num abraço)
no afago incisivo
do seu falo
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
(a)temporal
É tempo de distrair tempestades
E vislumbrar imagens invisíveis
Tempo de esquecer amores impossíveis
E deixar a vida (só) correr
E vislumbrar imagens invisíveis
Tempo de esquecer amores impossíveis
E deixar a vida (só) correr
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
há que ser
há que ser
a tua alma
parte secreta
que agrega
(ou minha
parte que falta?)
há que ser
a palavra-metáfora
parábola sintática:
a pálida fração
da razão
há que ser
a carne, a pele
o todo
(a metonímia
da matéria física)
vítima do prazer
de ter teu ser
a me aquecer...
a tua alma
parte secreta
que agrega
(ou minha
parte que falta?)
há que ser
a palavra-metáfora
parábola sintática:
a pálida fração
da razão
há que ser
a carne, a pele
o todo
(a metonímia
da matéria física)
vítima do prazer
de ter teu ser
a me aquecer...
domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
anônimo
Teu nome
na minha língua
é silêncio corrosivo
falo que os lábios calam
quando teu verbo discorre
sob a seda do meu vestido
Teu nome
na minha boca
é ausência de som
sal que os olhos molham
quando tua verve escorre
e me borra o batom
na minha língua
é silêncio corrosivo
falo que os lábios calam
quando teu verbo discorre
sob a seda do meu vestido
Teu nome
na minha boca
é ausência de som
sal que os olhos molham
quando tua verve escorre
e me borra o batom
sábado, 4 de dezembro de 2010
trama para te ser
no linho
alinhavo
novo bordado
com renda carmim
fio
(cio cingido)
pesponto
teu corpo
tecido
em mim
Saiu na net: Ricardo Kelmer escreve sobre "O texto sentido"
http://blogdokelmer.wordpress.com/2010/12/03/cio-das-letras-sandra-regina/
alinhavo
novo bordado
com renda carmim
fio
(cio cingido)
pesponto
teu corpo
tecido
em mim
Saiu na net: Ricardo Kelmer escreve sobre "O texto sentido"
http://blogdokelmer.wordpress.com/2010/12/03/cio-das-letras-sandra-regina/
terça-feira, 23 de novembro de 2010
penitência
Vim te pedir perdão
Por todo esse amor
Que trago
Engasgado, afobado
Vim te pedir perdão
Pelas preces que faço,
Pela pressa de ser tua
Vim te pedir perdão
Por todos os pecados
Omitidos
Quando me exponho em sorrisos
E te ofereço meu corpo
Desavergonhado
Por todo esse amor
Que trago
Engasgado, afobado
Vim te pedir perdão
Pelas preces que faço,
Pela pressa de ser tua
Vim te pedir perdão
Por todos os pecados
Omitidos
Quando me exponho em sorrisos
E te ofereço meu corpo
Desavergonhado
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