sábado, 2 de junho de 2007

derradeira(mente) paulicéia

Na antiga garoa dos olhos
me molha uma inundação de dúvidas
Dividida(mente)
Disparada decisão
(imagens desvairadas e últimas)
Fecho a janela do medo
E me protejo no arranha-céu
Certa de ter no desejo
O gosto impresso do que já foi fel
Desconexão dessa trilha urbana
Que me embala em Sampa
Agora por um fio
Por um triz
Rio:
FELIZ!

7 comentários:

Anônimo disse...

você é sempre tão intensa! Rio-SP? beijos

Anônimo disse...

Embalada em Sampa. Protegida no arranha-céu. Pode rir tranqüila que o por um triz é geral. Poetas são felizes sempre por um triz e por um fio. Lindo hein! Há saudade daqui em mim. Riodaqui.beijo aí

Anônimo disse...

Que lindo, Sandra. Eu já estava com saudades daqui. E assim que chego, encontro logo um poema assim tão rico em imagens, e com uma conclusão feliz. Um beijo.

Rayanne disse...

ÉÉÉÉ!!!!!!!!!

Sem perder o fio da meada,
segue à risca, arrisca,
o chão, na risca de giz,
Cá frio bom,
que é nas noites verniz
nem disfarça o sorriso,
Volta logo aqui,
urge ser feliz.

***Estrelas iluminem a volta***

Antonio Junior disse...

Entre a selva de pedra de Sampa e a visão paradisíaca fique com a segunda opção. Tiroteio são irrelevantes, até dá emoção!

Abraços

Ricardo Imaeda disse...

a cidade sempre pode ser fonte para quem souber colher.
um belo risco
e mais instantes.
abraço de São Paulo.

Anônimo disse...

Já disse André... "tão intensa!"

Bjo de poeta!