quarta-feira, 23 de junho de 2010

discurso (in)direto

Quando escrevo
meus planos
sem contexto
entre parênteses
no corpo... nas cartas
e leio minhas marcas
entre farpas
entre cascas
... Emudeço
(e penso):
Ando farta
de dizer
eu-te-amo
(entre aspas)

4 comentários:

Renata (impermeável a) disse...

lindoooooooooooooo...

foi muito bom ter ido este poema, hoje, especialmente, hoje.

Anônimo disse...

É incrível como vc faz o belo ser simples...

Parabéns

Francisco Dantas disse...

O perigo está no entre "aspas". Prazer vir aqui e encontrá-la sempre afiada na arte. Um beijo. Francisco Dantas;

Remo Saraiva disse...

Gostei muuito do ritmo!

Sua pegada rítmica, aliás, sempre achei boa.

Você tem um ouvido bom, Sandra!!

Voltei a atualizar meu blog!


Bjs,
REMO.