Quando me faço ária...
No compasso do seu gesto,
Você, maestro, com sua batuta,
rege o ritmo erudito do desejo
e muda o tom do concerto...
Quando o acorde da sua flauta
Tange, forte e sustenido,
Um arranjo de improviso
que embala minha alma...
Quando você me toca:
Sonata para harpa
E desafina (s)em dó
Uma nota vibra mais alta
A lira cala: grave e só
7 comentários:
Olá, Sandra! É em versos como esse que se percebe a proximidade da música com o amor, com o sexo, com o gozo. Primeira vez por aqui e gostei do que li! Abraços!
Essa é 5ª sinfonia de Beethoven. Há braços!
Antônio Alves
No Passeio Público
Postagens às quartas e domingos
Hum....
Andamos tendo sensaçOes parecidas
Beijos
Julho começou bem afinado, Sandra.Seu poema é rico em imagens sugestivas de sensualidade. Muito bem. Um beijo, amiga. Há quanto tempo.
e como maestro
dissocio o brado relicário
penso, discordo, dissono
a mesma clara luz amanhece,
e as luzes
se orgulham de vagar além do som
você falou "faça um verso também". Eu fiz.
Boa semana! :)
e eu com minhas revistinhas antigas tocando legião...
oi Sandra. que dizer de um poema como este, que entrelaça tão bem amor, música e poesia? tuas palavras são precisas, precisamos delas. beijos
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