terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

enquanto falo

Enquanto a mão explora
A pele exposta
E contorna a forma firme
Que se mostra...
Enquanto a língua se enrola
Nos pêlos e faz o desenho da trilha
Que vai do umbigo à virilha
E é percorrida pelos dedos
Enquanto os lábios se molham
Na saliva que engulo
E misturo com o sêmen
Que me jorra por dentro
... Você lateja e me beija,
completo e saciado
enquanto guardo na boca
o gosto ainda ereto
do falo

11 comentários:

Anônimo disse...

ah, se o falo falasse...
rs...

Anônimo disse...

E o falo termômetro que mede estados febris de desejo, porque o desenho da trilha é o pico da temperatura. É o que excita. Riodaqui é aguadouro e deixa o beijo na pedra, cuja dona é Sandra. Paulo Vigu

Anônimo disse...

quente ..... muito quente .... esta palavra "falo" dá margem para muita prosa, não é? beijos

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

sensações, sensações...

rsrsrs

Remo Saraiva disse...

Falou e disse!! (rsrs)

Gostei da sua poética!!'Altamente feminina e com uma dicção toda própria!!

Vou linká-la e voltarei mais vezes!!


Beijos!!

REMO.

Anônimo disse...

aqui e lá, é muita falação...

Marina disse...

uau!
Versos de arrepios! ;)

Wagner Marques disse...

Gostei da força de tua poesia...

penso q ela é capaz de fazer as montanhas chorarem...

muito boa.

Abração1

Anônimo disse...

``````````````Òtima poesia.

;)

Anônimo disse...

Gostei do jogo de palavras. O título por sim só já é uma grande sacada. Adorei o poema. Beijo grande.

Unknown disse...

O rubor me subiu á face. Obviamente me sentí objeto de sua escrita. Pretenções a parte como você se atreve a ser tão objetiva? Poesia atrevida! Sua mãe não lhe ensinou bons modos? Não? Que bom! Grande abraço!