quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

a espera

Noite adentro
Aguardei teu corpo
Tendo o som grave do silêncio
Retido na memória
Os dedos na pele escrevendo
A saudade que exalava por fora

Adormeci vazia

Li Barthes ao despertar (sem nós)
Imaginando que naquele instante,
No fim do túnel, haveria uma voz ...

7 comentários:

Pedro Pan disse...

, dedos que escrevem em a pele. sabem contar as histórias (de amor)...
|beijos meus|

KN disse...

Sandra, querida! saudades de você! A voz estva dentro de você não? Sob a pele já tatuada....
beijos e carinhos kathy

Césped Vesper disse...

Voz e luz e som.
Tudo bonito e comovente.

Anônimo disse...

poxa, sandra, que coisa linda, poema que traduz, com ritmo, métrica, enfim, com vida. Beijos

Anônimo disse...

Pura e linda semiologia bartheana? Jóia, Sandra. Um beijo.

mg6es disse...

voz no fim do túnel... ou, foz...

belo.

Sobre o "sol rindo", até lembra, mas não é. Passa longe, muito longe... rsrs

bjsss.

Anônimo disse...

Entre o quarto, o livro e ela um travesseiro vazio. No fim do túnel só o vento. Que a moça desadormeça. Riodaqui/paulo vigu