terça-feira, 12 de dezembro de 2006

in-certo rio

Sei de um rio que me rasga
Corta meus versos quando passa
E arrasta minhas rimas apressadas
Um rio que me transita pelas margens
No meio dos meus segredos femininos
E discorre ousado como o vento
É um rio lento... que me transborda clandestino
Com seu leito por vezes intermitente
Como é presente esse meu rio sem travessia
... Na correnteza da minha poesia!

5 comentários:

Anônimo disse...

...e como deve ser maravilhoso ser esse rio...

Anônimo disse...

Nesse in-certo rio,
me vejo bem faceiro
em um barquinho de papel,
deslizando, lentamente,
para um sorvedouro
de mistérios perfumado
por rimas preguiçosas.

Um beijo, Sandra.

Anônimo disse...

quero me afogar em rio assim :)

Anônimo disse...

Sei de um rio que me habita, chamado Poesia.
adorei esta!

te beijo

Taís Morais

Anônimo disse...

Você é rio, eu sabia! Com água de chuva e lágrimas, tudo transborda e a sua enxurrada é pura poesia. Gosto daqui, de me sentar entre as pedras da margem. E faço meu rio caber no seu. "In-certo rio é pura água limpa" Riodaqui.aí.com.você.beijoaí/paulovigu