terça-feira, 26 de dezembro de 2006

os sem-sentidos poéticos

Só você não vê
Que o meu verso
Fica cego – covarde
Toda vez que sua rima
Me invade de prazer
Só você não escuta
Que minha poesia chora
Quando lê nas suas linhas
O nome de outra musa
... outra mulher qualquer
Só você não sente
Que meu poema indecente
Se molha... se assanha
E me mostra sem-vergonha
Se sonha que sua escrita me quer

4 comentários:

A czarina das quinquilharias disse...

ui :)
tolo ele, se nem vê

mg6es disse...

como de costume, cada poema, um emblema!

bjsss

Anônimo disse...

versos ficando cegos
e poesia chorando - o texto parece um lago. Vejo uma musa saindo toda molhada: é você? Riodaquiaí leva água boa e beijo - Paulo Vigu

Keila Sgobi de Barros disse...

que coisa mais deliciosa!

Vou parar de ler!