quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

dislexia

Para onde foram as rimas
Que se inscreviam em fonemas complexos
Naquele acompanhamento de ritmo
Entre a sintaxe rebuscada e a falta de nexo...?
Onde se meteram meus argumentos
Dilacerados versos sem pretexto
Meus restos de conjugação sem tempo?
Cadê o poema explícito
Que morava nas entranhas viscerais
Dos meus escritos agramaticais?

5 comentários:

Anônimo disse...

Bem, pelo visto está tudo aí em meio as suas palavras sempre tratadas com a devoção de quem sabe poetisar. Bom ler vc outra vez, Sandra. O Colcha de Retalhos acabou. Tô com um cantinho novo: Epiderme da Alma. Abraço, linda!

mg6es disse...

é qd a poesia definha, perde a linha, troca a gramática, por essa prosa, tão dramática.

bjo.

Feliz disse...

eu sou totalmente disléxico. beijo.

Anônimo disse...

Esse poema de Sandra pede uma inspetoria. Uma consultoria, talvez. Entrelinha, a senha dessa linguagem é o fogo nos versos. Riodaqui corrente leva o beijo - Paulo Vigu

Unknown disse...

Olá, Sandra!
Prazer em conhecê-la... acho que vc é amiga do Moacir, sim? Claro, que precisamos conversar. li e fartei-me de versos feitos por vc! Eu a adicionei no meu msn.
Um abraço enorme!
Carla